|_| Mariposa de Obsidiana |_|
30.5.13
dos trabalhos do mundo corrompida
que servidões carrega a minha vida
pedras quadradas, árvores vermelhas, atmosfera,
estou aqui para quê porquê e como?
e mal pergunto sei que morro todo entre pés e cabeça,
e restam apenas estas linhas como sinal do medo:
pó, poeira, poalha
cada lenço de seda que se ata ¡oh desastres das artes! a
própria seda do lenço o desata
HERBERTO HELDER | Servidões | Assírio & Alvim | Porto, Maio de 2013 |